terça-feira, 22 de abril de 2008

Coluna do Léo

O Tesouro de Bresa


Recebi de um grande amigo, Sergio Nogueira (Diretor da Extraquadro), um texto que ele encaminhou da seguinte forma:

“Tenho este texto guardado há algum tempo e quase sempre o leio e me reporto ao meu inicio de vida profissional”.

“Nesta trajetória, vivenciei sucessos e fracassos, não só os meus, mas também de profissionais com que trabalhei”.

“Hoje, atuando em Recursos Humanos, percebo o quanto é importante à leitura deste texto com maior freqüência e compartilho com vocês”.

“Forte abraço em todos”.

Por concordar em gênero, numero e grau com o Sergio, inclui o texto na série:

Textos anônimos da Internet


Outro dia recebi uma história muito interessante, chamada "O Tesouro de Bresa", onde uma pessoa pobre compra um livro com o segredo de um tesouro.

Para descobrir o segredo, a pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender estes idiomas começam a surgir oportunidades na vida do sujeito, e ele lentamente (de forma segura) começa a prosperar.

Depois ele precisa decifrar os cálculos matemáticos do livro. É obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo, e a sua prosperidade aumenta.

No final da história, não existe tesouro algum - na busca do segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a ser o tesouro.

O profissional que quiser ter sucesso e prosperidade precisa aprender a trabalhar a si mesmo com muita disciplina e persistência.

Vejo com freqüência as pessoas dando um duro danado no trabalho, porque foram preguiçosas demais para darem um duro danado em si mesmas.

Os piores são os que acham que podem dar duro de vez em quando. Ou que já deram duro e agora podem se acomodar.

Entenda: o processo de melhoria não deve acabar nunca. A acomodação é o maior inimigo do sucesso!!!

Por isso dizem que a viagem é mais importante que o destino. O que você é acaba sendo muito mais importante do que o que você tem.

A pergunta importante não é "quanto vou ter?", mas sim "no que vou me transformar?" Não é "quanto vou ganhar?", mas sim "quanto vou aprender?".

Pense bem e você notará que tudo o que tem é fruto direto da pessoa que você é hoje.

Se você não tem o suficiente, ou se acha o mundo injusto, talvez esteja na hora de rever esses conceitos.

O porteiro do meu prédio vem logo à mente. É porteiro desde que o conheço. Passa 8 horas por dia na sua sala, sentado atrás da mesa.

Nunca o peguei lendo um livro. Está sempre assistindo à TV, ou reclamando do governo, do salário, do tempo.

É um bom porteiro, mas em todos estes anos poderia ter se desenvolvido e hoje ser muito melhor do que é.

Continua porteiro, sabendo (e fazendo) exatamente as mesmas coisas que sabia (e fazia) dez anos atrás.

Aí reclama que o sindicato não negocia um reajuste maior para ele.

Nunca consegui fazê-lo entender que as pessoas não merecem ganhar mais só porque o tempo passou. Ou você aprende e melhora, ou merece continuar recebendo exatamente a mesma coisa.

Produz mais, vale mais? Ganha mais.

Produz a mesma coisa? Ganha à mesma coisa.

É simples.

Os rendimentos de uma pessoa raramente excedem seu desenvolvimento pessoal e profissional. Às vezes alguns têm um pouco mais de sorte, mas na média isso é muito raro. É só ver o que acontece com os ganhadores da loteria, astros, atletas. Em poucos anos perdem tudo.

Porque a verdade é que é difícil receber mais do que se é. Como diz o Jim Rohn, no que ele chama do grande axioma da vida: "Para ter mais amanhã, você precisa ser mais do que é hoje".

Esse deveria ser o foco da sua atenção. Não são precisos saltos revolucionários, nem esforços tremendos repentinos. Melhore 1% todos os dias (o conceito de "kaizen"), em diversas áreas da sua vida, sem parar.

Continue, mesmo que os resultados não sejam imediatos e que aparente ou superficialmente pareça que não está melhorando.

Porque existe, de acordo com Rohn, um outro axioma: o de não mudar: "Se você não mudar quem você é, você continuará tendo o que sempre teve".

M-U-D-E!!!!

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