terça-feira, 29 de março de 2011

A Geração "Z" - E agora?

Coluna do Léo

Léo Salgado


Mas afinal o quem vem a ser a Geração Z?


Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre:


“Geração Z é a definição sociológica para definir geração de pessoas nascidas desde a segunda metade da década de 90 até os dias de hoje.
A teoria mais aceita por estudiosos é que essa geração surgiu como concepção sucessora no final de 1982 (começo do Echo Boom), aceita internacionalmente e adotada entre 1993 a 1995. Ou seja, geração que corresponde à idealização e nascimento da World Wide Web, criada em 1990 por Tim Berners-Lee (nascidos no início de 1993) e no "boom" na criação de aparelhos tecnológicos (nascidos entre o fim de 1993 a 2010). A grande nuance dessa geração é zapear, tendo várias opções, entre canais de televisão, internet, vídeo game, telefone e mp3 players.
As pessoas da Geração Z são conhecidas por serem nativas digitais, estando muito familiarizadas com a World Wide Web, YouTube, telefones móveis e mp3 players, não apenas acessando a internet de suas casas, e sim pelo celular, ou seja, extremamente conectadas”.


Entendo, da mesma forma que uma grande corrente, que a Geração Z inicia-se com os nascidos após 1994 e antes de 2004 e que tem várias características comuns. A grande maioria encontra-se na adolescência precoce e diferem da anterior (geração Y) de muitas maneiras. Importante entender que esta geração ainda está em uma fase de evolução, aprendendo várias coisas na vida.


Não há duvida que esta geração será ativamente consumidora, uma vez que, nascidos sob a égide do mercado consumidor, eles passaram a ter acesso a quase todas as melhores coisas que se pode obter. Eles podem ter quase tudo, como instrumentos de comunicação, internet celulares, MP3 players, iPods, e todos os atuais gadgets. São as crianças do mundo moderno, também chamados de “a geração digital”. Estão crescendo em um mundo de igualdade e crêem que todos são iguais.


Outra verdade incontestável é a de que eles estão levando vidas muito mais estruturadas do que qualquer um dos seus antepassados, eles podem ser adultos responsáveis e também com altos valores sociais. Essa geração tem abraçado a tecnologia e também são altamente dependentes dela. Eles estão mais inclinados para o mundo virtual e são menos propensos a ter medidas extremas como o terrorismo. Se esta geração for moldada corretamente, podem conseguir muito mais do que as gerações anteriores, utilizando os seus meios digitais.


A geração Z não é uma “boa ouvinte”, faltando habilidades interpessoais, utilizando a “World Wide Web” como forma principal de comunicação e contato. Assim quando se fala em “ambiente de trabalho”, no futuro, eles deverão ter muita dificuldade em se comunicar (em um escritório) com os seus colegas, mas podem viver muito bem a sua vida no mundo virtual.


Esta geração será muito menos orientada que a geração Y, mas têm opiniões fortes e não acatam muito bem as sugestões recebidas. Psicólogos estão percebendo uma drástica mudança do comportamento da geração Y para a geração Z.


Para a geração Y, a ênfase tem sido sempre de carreira e os estudos mostram que a geração Z não acredita na carreira.


Esta falta de comunicação no trabalho também se manifesta na sua vida pessoal e esta falta de comunicação pode dificultar muito a vida das gerações futuras.


Todo este apanhado de características pode gerar no futuro uma escassez de profissionais como médicos, advogados e cientistas. Tendemos a acreditar que essas profissões não podem ter qualquer valor para a geração Z.


Para a geração Z, informática e tecnologias da Internet é o lugar comum. Todas as suas comunicações tem lugar na internet (com muito pouca comunicação verbal e habilidades).


Hoje, quase 18% (dezoito por cento), da população mundial é composta por seres humanos da geração Z.


A principal característica mapeada até agora é a impaciência (desejam resultados instantâneos). A Internet está aí e é um dado adquirido. O melhor meio de comunicação são as comunidades online como Orkut, Google, MSM e Face Book. Eles não acreditam em reuniões pessoais com os seus amigos, nem no desenvolvimento de relacionamentos. Eles são capazes de fazer grandes comunidades e têm contingentes enormes de colaboradores que utilizam a Internet sem conhecer ninguém pessoalmente.


Eles são muito individualistas em seu caráter e acreditam que têm a sua própria “persona”. A Geração Z não acredita na obtenção de acordo ou viver de acordo com as normas sociais. Sua sociedade existe na internet onde falam e expressam as suas opiniões.


A Geração Z é má ouvinte, têm menos respeito por aquilo que outros têm a dizer e não prestem atenção a outros.


Educação e trabalho desempenham um papel mínimo na sua vida e eles não vêem a educação como um meio de sobrevivência. Eles consideram a inteligência e o conhecimento sobre a tecnologia muito mais importante. Tendo nascido durante o boom digital elas adaptam-se a tecnologia como nenhuma outra geração.


E agora?


Como fazer para integrar em sua equipe de trabalho um exemplar da Geração Z?


Como conseguir atingir os resultados esperados, as metas definidas e o ambiente de trabalho adequado?


Este é o quebra cabeça que os futuros gestores de pessoas vão precisar dominar. Todos os estudos atuais ainda são muito incipientes, mas demonstram claramente o caminho que a geração Z está seguindo.