quarta-feira, 18 de junho de 2008

Coluna do Léo


Reengenharia Humana



Pare para pensar um pouco na sua atual qualidade de vida!

Não se assuste se você descobrir que na verdade não está nada satisfeito com a sua qualidade de vida atual, que anda nervoso, agitado (ou depressivo) e muito preocupado!

Não se desespere, nem faça a tradicional e indefectível pergunta:

– “O que eu fiz errado? Eu tinha planejado tudo, nos mínimos detalhes, mas nada está acontecendo como eu imaginei!”.

Calma, relaxe, o mais importante é que você identificou o problema!

Assim, com certeza deve e tem de existir uma solução para sua empresa individual, de cunho eminentemente familiar, onde você é o único acionista, diretor e gerente de você mesmo.

Claro que você, como um profissional moderno e bem treinado, procurou racionalizar o seu tempo, melhorou a sua performance no trabalho e em casa, aumentou a sua produtividade em mais de 30%, e como partidário do aprimoramento continuo, conhecedor dos princípios da Qualidade Total, aplica em sua empresa os mais modernos métodos de aprimoramento da qualidade no seu processo individual de viver.

Mas, você agora descobriu que não está satisfeito! O que mais pode ser feito?
Após pensar e analisar com muito cuidado esta insatisfação interior, você conseguiu vislumbrar uma luz, um caminho: “Benchmarking”. E decidiu que vai procurar as pessoas que são conhecidas pelo seu alto nível de qualidade de vida e aprender com as suas experiências.

Existem dois tipos de grupos de pessoas nessa situação.

O primeiro grupo, é o mais fácil de ser encontrado, são as pessoas que privilegiam o sucesso e a performance com o seu reconhecimento social. Elas sempre citam os números da sua progressão, tem uma visão quantitativa e estão permanentemente na luta para aumentar seu poder ou suas posses.

Os que se situam no segundo grupo, são bem diferentes: calmos e serenos transmitem uma sensação de tranqüilidade, de plenitude, mostram contentamento e coerência. A maioria deles usa a mesma frase para falar de sua experiência:

– "Se eu tivesse que fazer de novo, faria tudo igual".

É uma visão mais qualitativa cujo enfoque é o ser. Eles têm alguma coisa em comum, nenhum deles tem a sorte como fator principal. Não se perguntam como melhorar o que fazem e sim perguntam por que fazem e se o que fazem satisfaz o único cliente das suas empresas individuais: eles mesmos.

Eles estão praticando a reengenharia! Mas a reengenharia humana!

Se a sua qualidade de vida não anda lá muito boa, apesar do seu “kaizen” e da aplicação das suas técnicas de controle, é porque seu processo empresarial não está adaptado a seu mundo atual.

Você precisa saber o que você quer! Você precisa de um projeto de vida.

Um projeto de vida pode ser decomposto em quatro subprojetos:

  • O econômico que é o do “ter”;

  • O social que é o do “poder”;

  • O familiar que é o do “amar”; e,

  • O pessoal que é o do “ser”;

Os dois primeiros realizam-se mais na vida profissional e os dois últimos na vida particular, mas na verdade todos eles se complementam, uma vez que como o dia só tem 24 horas, o tempo somado a um projeto é subtraído dos outros.

É necessário fazer escolhas e delas surgirá vida.

Pronto, você já sabe o que fazer para melhorar sua qualidade de vida: repensar seus objetivos, analisar suas necessidades e aparições como principal cliente de sua empresa individual. Uma vez estabelecido o programa você poderá, então, antecipar as dificuldades do caminho e usar a sua criatividade para adaptar-se as mudanças do seu mercado, o seu mundo. Se não existir esta adaptabilidade retroativa, haverá, de novo, perda da qualidade e insatisfação do seu maior cliente (você).

Para a sua reengenharia humana, é inevitável a mudança constante!

Lembre-se, antes de tudo, que o mais importante é não ter medo de mudar, de procurar a alegria de viver e principalmente de arriscar, porque arriscar pode ser a solução para a sua felicidade corporativa individual.

Seja Feliz! Mude sempre que for necessário!