Nos momentos
de crise surgem as melhores oportunidades!
Léo Salgado
Não é de hoje que
a afirmação título do presente artigo é dita e repetida inúmeras vezes, apesar
de que, na grande maioria delas é apenas dita e escrita, mas não é processada e
vivida por todos nós.
Um exemplo claro
disso é que, as maiores invenções e o desenvolvimento de novas tecnologias
ocorrem em épocas de conturbação social ou de guerras e conflitos, sejam eles
localizados ou até globais.
Guerras
sempre causam sofrimento. Além das mortes em campos de batalha, esses eventos
costumam causar misérias e fazer muitas vítimas indiretas. Mas, apesar disso,
as guerras também fomentam a indústria tecnológica, criando máquinas e serviços
que acabam sendo incorporados pela população civil, anos ou décadas mais tarde.
Exemplos
claros disso são: O GPS, o forno de micro-ondas, as câmeras digitais, o
controle de trafego aéreo, os computadores e a internet.
Da
mesma forma, nos momentos de crise, sejam elas econômico financeira, social ou ambiental,
surgem ideias e soluções até então impensadas ou desprezadas.
Da
descoberta de combustíveis alternativos que surgiram com o inicio da crise do
petróleo e influíram enormemente na tecnologia dos veículos, das novas formas
de captação de energia (eólica, marés, etc.), a opção pelos home-office, pelo
trabalho compartilhado (coworking), pelo wiki cujo exemplo mais conhecido é a enciclopédia
Wikipédia, pelo crowdfunding, pelo e-commerce e os sites de troca e escambo, o
sistema Uber de transporte e tantos outros avanços de nossa sociedade, surgem
efetivamente para driblar crises e dificuldades.
No
campo social, as diversas ONGs que apareceram por não haver mais tempo de
esperar que o poder publique pudesse se estruturar e combater sozinho as
grandes mazelas da humanidade, nos exemplificam com os Médicos sem Fronteira, a
ActionAid e tantos outros.
A “crise” de um modo geral
sempre assusta os empresários e quase sempre o primeiro pensamento é cortar
gastos. Claro que essa decisão não está errada, mas na verdade ela é apenas uma
parte da solução, até porque ela deve ser um mantra empresarial. Eu trabalhei
com um americano, presidente de uma empresa que repetia sempre: “Devemos pensar
em reduzir custos todos os dias, uma vez que eles são como unhas, crescem
incessantemente”...
O corte de gastos pode e deve existir,
sim, mas em áreas que não comprometam o resultado da empresa ou diminuam ainda
mais o volume de vendas.
Como exemplo é importante entender
que em momentos de crise é necessário aperfeiçoar os investimentos, cada Real
investido deve trazer retorno, pois será necessário recuperar o cliente que se
perdeu em meio à desconfiança existente em períodos de instabilidade financeira.
Nos momentos de crise, em que
as estruturas da sociedade estão abaladas, é a hora encontrar soluções
criativas.
No comércio, por exemplo, é preciso
dizer ao cliente que você quer vê-lo novamente em sua loja, dando-lhe motivos
para que ele queira voltar.
Aumentar o relacionamento com o
cliente é uma boa saída. Você deve conhecer o seu cliente, saber seus gostos e
comportamentos e atuar com estratégias consistentes em mídias sociais, que tem um
custo razoável e cumprem esse papel.
Trabalhar com campanhas de
e-mail marketing, investindo em listas de e-mails segmentadas, criando ofertas
para grupos específicos de clientes.
Apesar de o cenário econômico
atual o comércio varejista online é um exemplo, crescendo inúmeras vezes mais
do que as vendas no varejo tradicional.
Vocês já pararam para pensar um
pouco nisso? Qual o diferencial que seu negócio oferece ao publico consumidor?
Quais são os atrativos que sua empresa oferece para recrutar e manter os
melhores profissionais? Quais as diferenças que te tornam especial para ganhar
aquela vaga de emprego tão sonhada? Qual o diferencial que sua consultoria tem
para ganhar aquele contrato? Como dar publicidade de suas qualidades e diferenças
que fazem com que você, pessoa física ou jurídica, seja a melhor opção.
Pense nisso tudo e procure
descobrir... mas, um ultimo conselho, peça ajuda a um especialista... afinal na
maioria das vezes, o barato sai “muito caro”!